(...)
(Mas a tua voz interrompe-me
- Voz alta, lá de fora, do jardim, rapariga -
E é como se eu deixasse
Cair irresolutamente um livro no chão.)
Não teremos meu amor, nesta dança da vida,
Que fazemos por brincadeira natural,
As mesmas costas desabotoadas
E o mesmo decote a mostrar-nos a pele por cima da camisa suja?
...............................................................Álvaro de Campos